A Múmia que Ainda Tem Sangue Líquido: Um Mistério da Ciência

Entre as descobertas mais intrigantes da arqueologia moderna, está a de uma múmia encontrada em excelente estado de preservação que, surpreendentemente, ainda possuía sangue líquido em seu corpo. Essa revelação desconcertou especialistas, já que a expectativa é de que, após milhares de anos, qualquer fluido orgânico já deveria ter desaparecido. A múmia em questão foi encontrada na Sibéria, enterrada sob o permafrost (solo permanentemente congelado). As baixíssimas temperaturas funcionaram como um “congelador natural”, preservando não apenas tecidos, mas também sangue em estado quase intacto.
Por que o Sangue Sobreviveu?
As hipóteses levantadas pelos cientistas incluem:
- Congelamento Imediato: a morte e o sepultamento rápido em condições extremas de frio podem ter mantido o corpo em perfeito estado.
- Baixa Decomposição: a ausência de oxigênio e a ação limitada de bactérias ajudaram a evitar a deterioração dos fluidos.
- Composição Química Única: análises iniciais sugerem que o sangue poderia conter substâncias que o ajudaram a resistir ao tempo.
Essa descoberta abre portas para novas pesquisas sobre técnicas de preservação, além de fornecer informações preciosas sobre como nossos ancestrais viveram — e morreram — em regiões de frio extremo.
Ainda que envolta em mistério, a múmia com sangue líquido é um exemplo poderoso de como a arqueologia pode revelar segredos que desafiam nossa compreensão do passado.
Para saber mais sobre esse caso fascinante, confira o vídeo: